Estoy leyendo el libro del uruguayo Mauricio Bernstein "Adiós, Niassa", de la Editorial Fin de Siglo, sobre su viaje a Mozambique en búsqueda de la reserva de Niassa con sus supuestos catorce mil elefantes.
Era el 2004, Mozambique casi recién salidito de la guerra. Uno pensaría que con los años, a medida que el país se recupera, también lo haría el número de elefantes.
Sin embargo, hoy aterriza a mi casilla de correo un artículo que resumo:
“(2013-02-26) A Reserva do Niassa perdeu nos últimos dois anos, (2011-2012), cerca de dois mil e quinhentos elefantes, devido à caça furtiva. ...
Segundo Lopes Pereira [médico veterinário e antigo director de conservação do Parque Nacional da Gorongosa], se o país continuar a registar os actuais índices de caça furtiva, em cinco anos, populações de elefantes, búfalos e de outros grandes antílopes, poderão atingir níveis de extinção.
... a caça furtiva na Reserva do Niassa, em particular, não somente gera impactos negativos sobre a biodiversidade como também no turismo. ...
O uso massivo de trincheiras e laços com a ajuda de vedações que se prolongam por mais de um quilómetro de extensão, prova que a caça furtiva não é motivada pelas necessidades de subsistência das populações, mas sim por objectivos comerciais, sublinhou Lopes Pereira.
Para o conservacionista, o mais correcto seria banir totalmente a caça ao elefante, nas coutadas e nas reservas de caça. A medida, segundo ele, levaria os operadores faunísticos a explorarem outras atracções turísticas nas suas concessões e não teriam que inventar desculpas de última hora para os clientes, a quem tenham prometido o abate de elefantes com pontas pesando mais de 50 libras.”
El artículo señala que la caza no se limita a elefantes, también búfalos y otros antílopes y que algunas autoridades estarían involucradas con cazadores furtivos y el tráfico de marfil.
A la hora de evitar la caza furtiva y el tráfico no ayuda que las consecuencias no sean suficientemente severas, ni que “à ausência de métodos claros de trabalho e da fraca preparação dos elementos da Guarda Fronteira em matérias de fauna e flora”.
Para Carlos L. Pereira, “a solução do actual problema passa pela revisão de todo o sistema de fiscalização faunística e florestal, começando pela correcta selecção dos candidatos e treino dos fiscais a serem afectos nesta área.”
Mucho más fácil decirlo que hacerlo.
El artículo completo se puede leer aquí.
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